Não sei bem o quê, mas sinto.
Ou se calhar até sei, não quero é admitir.
Sinto uma ausência, um vazio de algo.
Ele há dias maus, e hoje é um deles, deixei-me arrastar e estou como o tempo, desanimado.
A minha atenção com poucas coisas se retêm.
É daqueles dias que podem falar para mim à vontade que eu abano a cabeça, digo que sim ou que não conforme agradar mais a quem conversa para mim.
No fundo nem sequer estou por lá, estou a ouvir sem ouvir, olho sem ver.
Estou presente... Onde, não sei, em algum lado.
Se pudesse deitava-me num qualquer campo, sem casas, sem barulho, só eu...
Ali deitado a olhar para o céu e deixava-me ficar assim, sem pensar em nada, sem reacção, em inércia elevada ao máximo expoente.
Há dias de cão. Hoje é um.
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