sábado, agosto 30

Diário de Um Cão

1ª semana - Faz hoje uma semana que eu nasci. Que alegria ter chegado a este mundo! - A minha mamã cuida muito bem de mim. É uma mamã exemplar.

2 meses - Hoje separaram-me da minha mamã. Ela estava muito inquieta e disse-me adeus com os olhos na esperança de que a minha nova "família humana" cuidasse tão bem de mim como ela o tinha feito até então.

4 meses - Cresci muito depressa; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa que são como irmãosinhos para mim. Somos muito irrequietos; eles puxam-me pelo rabo e eu mordo-lhes a brincar .

6 meses- Hoje ralharam-me. A minha dona zangou-se porque eu fiz xi xi dentro de casa. ..mas nunca me tinham dito onde devia fazê-lo. Alem do mais durmo na cozinha e ... já não aguentava mais !!!

8 meses - Sou um cão feliz. Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido...creio que a minha "família humana" gosta muito de mim e me considera muito. Quando estão a comer dão-me sempre um bocadinho; tenho o pátio todo só para mim e divirto-me esgravatando e fazendo buracos como os meus antepassados, os lobos, quando escondiam a comida. Nunca me educam - concerteza tudo o que eu faço está bem1

12 meses - Hoje faço um ano. Sou um cão adulto e os meus donos dizem que cresci mais do que eles pensavam. Que orgulhosos eles se devem sentir de mim! !

13 meses - Hoje é que me senti mal! O meu "irmãozito" tirou-me a bola; como eu nunca tiro os brinquedos dele, fui lá e tirei-lhe a bola. Mas como as minhas mandíbulas se tomaram muito fortes, sem querer magoei-o. Depois do susto prenderam-me ao sol com uma corrente curta, quase sem poder mover-me. Dizem que vão ter-me sob observação e que sou um ingrato...não percebo nada do que se está a passar

15 meses - Já nada é igual. ..vivo no fundo do quintal preso a uma árvore. ..sinto-me muito só...a minha família já não gosta de mim. Às vezes até se esquecem que tenho fome e sede; e quando chove não tenho sequer um teto para me abrigar .

16 meses - Hoje vieram buscar-me. Achei que a minha família me tinha perdoado.
Fiquei tão contente que dei saltos de alegria e meu rabo não parava de abanar. Até parece que me vão levar a passear. Entramos para o carro, fomos até à estrada e andamos durante um bom bocado; até que pararam. Abriram a porta e eu desci todo contente, pensando que íamos passar o dia no campo.
Sem eu perceber porquê fecharam a porta e foram-se embora. ..
Ouçam! ...Esperem! ...ladrei. ..Estão a esquecer-se de mim! ! ! Corri atrás do carro com todas as minhas forças...a minha angústia aumentava ao aperceber-me que estava quase a desfalecer e eles não paravam: tinham-me abandonado. ..

17 meses - Tentei, em vão, encontrar o caminho de casa. Sinto-me e estou mesmo perdido; enquanto vagueio encontro gente de bom coração que me olha com tristeza e me dá alguma coisa de comer. ..Eu agradeço-lhes com o olhar e do fundo do coração...quem me dera que me adoptassem...eu seria leal como nenhum outro.
Porém só dizem: "pobre cãozito. ..se calhar perdeu-se".

18 meses - Outro dia passei por uma escola e vi muitos meninos e jovens como os meus irmãozitos. Aproximei-me e alguns deles rindo-se" atiraram-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras acertou-me num olho e desde então já não vejo com ele.
19 meses - Parece mentira mas quando estava com melhor aspecto tinham mais pena de mim. Agora estou muito fraco e o meu aspecto piorou. ..perdi um olho. ..e as pessoas escorraçam-me quando me agacho numa pequena sombra. ..

20 meses - Já quase não me mexo. Hoje ao tentar atravessar a rua fui atropelado. Eu acho que fui por um caminho seguro, chamado "passadeira de peões". ..mas. ..nunca esquecerei o ar de satisfação do condutor que até andou de lado para me acertar. Antes me tivesse matado...mas só me deslocou a anca. A dor é terrível, as patas traseiras não me obedecem e foi com dificuldade que me arrastei até um pedaço de relva na berma da estrada. ...
Há já dez dias que estou debaixo de sol, chuva e de frio e sem comer. Não me posso mexer. A dor é insuportável. Sinto-me muito mal. O lugar onde estou é muito húmido. Parece que até o meu pêlo está a cair. Algumas pessoas passam e não me vêem; outras dizem: " Não te aproximes!".
Estou à beira da inconsciência. ..mas alguma força estranha me fez abrir os olhos; a doçura daquela voz fez-me reagir: "Pobre cãozito; como te deixaram!, dizia...Junto dela estava um senhor de bata branca que começou a mexer-me e disse: Sinto muito minha senhora, mas este cão já não tem remédio; é melhor evitar-Ihe o sofrimento. ..
Vieram as lágrimas aos olhos da gentil senhora que acenou afirmativamente. .. Como pude dei ao rabo e olhei-a, agradecendo por me ajudar a descansar.
Só senti a picada da injecção e adormeci para sempre, pensando na razão porque tive de nascer se ninguém me queria.

sexta-feira, agosto 29

Benfica.

Não sou benfiquista, mas....

Não me mudo, pelo menos por já.
Depois de morto, quem sabe.

Recebi um mail que me indicava o blog Nietzsche & Schopenhauer, foi lá e gostei.
Tenho lá voltado e gostado.
Se tiverem tempo passem por lá.

Poema do ser inóspito

No cubiculo estreito onde a criança
dorme no homem como um ser inóspito,
duplas são as paredes e, na boca,
uva de moscatel, açaime de aço.
Dorme, criança , dorme.
Não deixes ficar mal os que acreditam
no mito da inocência.
Dorme, e espera que os homens se aniquilem
enquanto dormes.
Reduz-te a imaginar como serão as flores,
os insectos, as pedras, as estrelas,
e tudo é belo e se reflecte
nos olhos das crianças.
Imagina um luar que cresce e aquece
e faz da tua carne flor de loiça,
orquídea branca que o calor não cresta.
Imagina, imagina.
Mas, sobretudo, dorme.

António Gedeão

Após Apurada Pesquisa...

Entre vários copos de vinho, reuni material suficiente para criar um blog, e diáriamente (mais coisa, menos coisa), colocarei lá um poema.
Se alguém conhecer aquele tipo de poemas, não se acanhe em envie-me.
Que eu um dos dias colocarei lá

Poesia? é o nome do blog, não tem links, não tem mail's, só o arquivo e é cá do 'Eu'.

quinta-feira, agosto 28

Sinto falta de...

Não sei bem o quê, mas sinto.
Ou se calhar até sei, não quero é admitir.
Sinto uma ausência, um vazio de algo.
Ele há dias maus, e hoje é um deles, deixei-me arrastar e estou como o tempo, desanimado.
A minha atenção com poucas coisas se retêm.
É daqueles dias que podem falar para mim à vontade que eu abano a cabeça, digo que sim ou que não conforme agradar mais a quem conversa para mim.
No fundo nem sequer estou por lá, estou a ouvir sem ouvir, olho sem ver.
Estou presente... Onde, não sei, em algum lado.
Se pudesse deitava-me num qualquer campo, sem casas, sem barulho, só eu...
Ali deitado a olhar para o céu e deixava-me ficar assim, sem pensar em nada, sem reacção, em inércia elevada ao máximo expoente.
Há dias de cão. Hoje é um.

Poema do Homem Só

Sós,
irremediavelmente sós,
como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós
e ninguém nos conhece.

Os que passam e os que ficam.
Todos se desconhecem.
Os astros nada explicam:
Arrefecem

Nesta envolvente solidão compacta,
quer se grite ou não se grite,
nenhum dar-se de outro se refracta,
nehum ser nós se transmite.

Quem sente o meu sentimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem sofre o meu sofrimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem estremece este meu estremecimento
sou eu só, e mais ninguém.

Dão-se os lábios, dão-se os braços
dão-se os olhos, dão-se os dedos,
bocetas de mil segredos
dão-se em pasmados compassos;
dão-se as noites, e dão-se os dias,
dão-se aflitivas esmolas,
abrem-se e dão-se as corolas
breves das carnes macias;
dão-se os nervos, dá-se a vida,
dá-se o sangue gota a gota,
como uma braçada rota
dá-se tudo e nada fica.

Mas este íntimo secreto
que no silêncio concreto,
este oferecer-se de dentro
num esgotamento completo,
este ser-se sem disfarçe,
virgem de mal e de bem,
este dar-se, este entregar-se,
descobrir-se, e desflorar-se,
é nosso de mais ninguém.


António Gedeão

quarta-feira, agosto 27

Em primeiríssima mão.

Já está disponível na internet, que está quase sempre um passo à frente... a agenda para o mês de Setembro no concelho de Avis
Agenda essa que inclui o programa da feira franca.
:)

www.cm-avis.pt

PORTUGAL.

Sou adepto do Grandioso FCP.

Acho o Baía uma lástima, mas ainda assim quando eu era puto gostava bastante de o ver jogar....

Este post é para todo o Portugal, não saltem para a espinha um dos outros, guardem os rancores para o campeonato nacional, pois na europa não é o clube A, B, ou C que joga é um clube de Portugal, contra um de Itália.

Esejo ao SLB que se esforçem e joguem o que souberem (pouco...) mas acima de tudo que vençam.
Boa sorte para mais logo

terça-feira, agosto 26

Fui à festa, mãe.

Fui a uma festa, e lembrei-me do que me disseste.
Pediste-me que eu não bebesse álcool, mãe...Então, bebi uma "Sprite". Senti orgulho de mim mesma, e do modo como me disseste que eu me sentiria e que não deveria beber e conduzir ao contrário do que alguns amigos me disseram.
Fiz uma escolha saudável, e o teu conselho foi correcto.
E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a conduzir sem
condições...
Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz...
Eu nunca poderia imaginar o que me aguardava, mãe... Algo que eu não poderia esperar...
Agora estou deitada na rua, e ouvi o policia dizer: "O rapaz que causou este acidente estava bêbado", mãe, a voz parecia tão distante...
O meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou a tentar com todas as minhas forças, não chorar...
Posso ouvir os paramédicos dizerem: "A rapariga vai morrer"...
Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir, e agora tenho que morrer...
Então por que as pessoas fazem isso, mãe? ...sabendo que isto vai arruinar vidas?
A dor está-me a cortar como uma centena de facas afiadas...
Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao papá que ele seja forte...
E quando eu for para o céu, escreva "Menina do Pai" na minha sepultura...
Alguém deveria ter dito aquele rapaz que é errado beber e conduzir...
Talvez, se os seus pais tivessem dito, eu ainda estivesse viva...
Minha respiração está a ficar mais fraca, mãe, e estou realmente a ficar com medo...
Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada...
Eu gostaria que tu pudesses abraçar-me, mãe, enquanto estou esticada aqui a morrer, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe...
Então... Amo-te e adeus..."


Este texto não foi escrito por mim, foi copiado de um mail que recebi, e não tinha o autor.

Um Abuso meu, uma história de outra pessoa...

Balançou lentamente à frente da lareira, na sua cadeira de palha. As suas mãos entrelaçavam-se uma na outra, deixando mostrar as marcas deixadas pelo tempo.
Tricotava uma camisola de lã. As rugas da cara transmitiam um sorriso embevecido. Estava a tricotar para o seu neto, assim como já o tinha feito
para a sua filha. Dos seus dedos saía agora uma perícia rápida, desenfreada.
Lembrava-se de quando a sua mãe lhe dera a primeira camisola. Rosa. Destinada ao primeiro dia de escola. Levava também uma malinha castanha
com os livros que lhe pareciam bombons que se trincam para descobrir o recheio.
Parou a agulha por um momento e pousou a mão esquerda no colo. Levantou-se e alcançou a chávena de chá que arrefecia na mesa. Bebeu um
gole. Era a chávena que a sua avó lhe oferecido. "Quando eu morrer, a porcelana fica toda para ti está bem?"- dizia ela. Mas a ideia de a avó
morrer deixava-a transtornada fazendo com que ela odiasse aquela frase.
Era demasiado pequena para perceber que um dia a iria também dizer por medo de ser esquecida.
Empenhava-se agora nas mangas da camisola, enquanto olhava para a televisão a preto e branco. O seu pai costumava sentar-se na poltrona aos
Domingos com o cachimbo aceso. O eterno contador de histórias! À noite, ia ao quarto da filha e inventava reis, dragões, belas princesas, duendes e
fadas. Como ela gostava destas histórias! Também as havia contado à sua filha e agora tinha esperança que ela as contasse ao seu neto.
Acabou de tricotar a camisola. A sua respiração parou e a agulha caiu no chão, rolando. A cadeira de palha parou de balançar.
Na mesa via agora uma camisola azul tricotada cuidadosamente.

Ana Póvoa


Esta 'estória' não foi escrita por mim, foi-me passada para ler, mas eu tomei o abuso de divulgá-la, sem a devida autorização.



Pequenos e Médios

É o nome que lanço...
Após ler notícia dada (ainda não confirmada) pelo Castelo.

E começa por cá, o encerramento de locais de trabalho.
Os pequenos e médios (nome que sempre ouvi chamar-lhe), era uma cooperativa agrícola, assim como a 1º de Maio, (Exactamente essa que o 'camarada Cunhal' tantas vezes indicou).
Na 1º de Maio a gerência danosa arrastou-a depressa para o fundo, bateu, abriu buraco e ficou.
Agora surge o boato (algo fundamentado) que a Cooperativa Agrícola de Avis irá encerrar.
De quem é a culpa, se calhar de todos e ao mesmo tempo de ninguém.
O endividamento excessivo, causa sempre provável...
O lagar foi re-equipado, tirando as paredes o resto é novito.

Ainda me lembro de em catraio ser de minha delícia passear pelo lagar em plena laboração.
E quando ia comprar 'Esperdício', uma dessas coisas que em Portugal temos que serve para tudo e mais alguma coisa.
Chegávamos, lá e tínha três atendimentos possíveis.
Ou o Sequeira, sempre bem disposto, mesmo nos dias que lhe corriam mal tinha sempre um sorriso, uma graçinha.
Ou o Claudino, sempre mal disposto, um atendimento seco, mas no fundo uma boa pessoa.

Pois assim trata-se de mais uma cooperativa que encerra....
Espero que se trate unicamente de boato!

segunda-feira, agosto 25

+ Internet

Alertado para o site da Olá pelo blog quinta coluna, não tenho opinião em relação, nem aos gelados, nem à escolha dos nomes.
Mas garanto-vos que do ponto de vista de site, está bastante bom, leve, atraente e prático.

Mesmo que assim como eu não vão à bola com gelados, o site merece ser visto que está muito bom.

Mais um misterioso desaparecimento...

Pois é, lá está mais um fim de semana passado.
Viu-se uns sorrisos de princesa, uma alegrias de crianças, enfim vida...
A princesa ainda não encontrou o sapatito, a GNR, o FBI, a PJ e todas as restantes entidades, incluindo os mergulhadores dos bombeiros e os SOGA do Exército, vão dar por encerradas as buscas que até ao momento foram infrutíferas.
A juntar ao grupo de 'desaparecidos' temos a anexar mais um elemento desta comunidade, uns 'ólicos Raibante', presumo que devido à forma de uso diário dos mesmos (olhar-se através deles), tenham visto algo que lhes agradou e 'bazaram'...
(se calhar foi ter com o sapatito da princesa descalça)
Eleva-se assim o número de desaparecimentos para 2, 'mui' mal andam as princesas da nossa terra. Nada bafejadas pelos ventos da bonança, mas mantenham a esperança e vela em riste pois melhores ventos virão. (Ou talvez não)...

Sou pessimista por natureza, parto do princípio que se alguma coisa pode correr mal, Vai correr mal!

domingo, agosto 24

Hoje é Domingo.

Hoje é Domingo... Dia do Senhor, dia de Folga (para Alguns), ao fim e ao cabo o terminar de mais um fim de semana, para mim é um dia como os outros...

Ainda assim hoje começam as festas do Crato com a actuação da Mulher furacão - Daniela Mercury, 'é sempre uma boa' dar lá um pulo a assistir ao espectáculo.
É animado e uma pessoa assim sempre pode começar a semana aos pulitos.
Eu cá por mim aproveito para a seguir ao almoço (eu sei que se estão a perguntar -e o que é que eu tenho a ver com isso), irei dar um saltito à Sintra do Alentejo - Castelo de Vide.
Se o fim de semana é para descansar no alentejo há recantos muito bons para o efeito.
Em Avis poderia descansar mas, também sempre carne....



Relativo aos livros que me foram oferecidos durante a semana e dos quais falo na sexta feira, o compadre Sexo dos Anjos, vai mais longe, pois fala-nos da Senhora que dá título ao livro.
Certamente terá que concordar comigo, que as receitas são de lamber os dedos...

sábado, agosto 23

Um Pedido de Desculpas

Impõe-se o mesmo devido ao meu mau português.
É correcto e afirmativo, que quem primeiro deu de notícia a presença dos Blasted em Avis foi o Maranhão.

Eu é que me expliquei mal pois a Quinta Coluna encontrou foi o cartaz no site da Câmara.

Fica aqui assente o pedido de Desculpas por uma desatenção e falta de respeito tão grande.

Mais informo que dentro em breve haverá mais notícias da princesa descalça e da sua busca pelo sapatito.

Nota: Se ele há coisas chatas, uma delas é ter Gripe durante o verão

sexta-feira, agosto 22

+ Internet

Hoje venho desfazer um boato.
Ele há pessoas maldosas que dizem mal de tudo, a troco de nada.
Só mesmo para satisfação pessoal, e depois o que fazem é distorcer a verdade.
o assunto é o Exército Português, que por lema de “Por Portugal e São Jorge”.
Por Portugal, pfuii, por São Jorge, acho que deveriam mudar para Stª Bárbara.
O mesmo pode estar às portas da ‘morte’, sem voluntariado, sem equipamento, a ver a profissionalização adiada, os regimentos desmantelado...
Mas....
Com uma “Conduta Brilhante na Guerra” na Internet.
Aí sim, arregala-se os olhos, se ele há lá muita gente a ‘coçar a micose’, ele há outros que fazem algo de visível.
Falo-vos dos designers e webmasters do Site Oficial do mesmo.
Está simples, prático e atraente.

A não esquecer http://www.exercito.pt





Feira Franca da Avis
Já está o Cartel de Artistas, como não podia deixar de ser na Internet(tem de se clicar na página principal, aquela janelita que abre, no cartaz que diz feira franca), sempre um passo à frente.
Ele é um conjunto de artistas de ouvir e chorar por mais....
Ou talvez não...
Bem mas quem faz a festa são as pessoas, porque os artistas esses, (ai ai suspiro) dá cá pastel, que eu dou 3 pinotes e dois gritos e depois baza, baza vai pra casa, casa.
Ainda assim o Quinta Coluna foi o primeiro a alertar para o facto

A fabulástica aldeia Blogal

Ouve o som de um Ardina.
- Olha a notícia....! A Aldeia Blogal está mais rica, surgiu mais um Blog no Concelho de Avis...

Pois passo a informar que o Ingenuidades é mais um blog nascido no concelho de Avis.
Não é de notícias, nem de informações de Avis, é de tudo e do Mundo. Fica aqui os votos de boa sorte e que actualize com frequência para irmos tendo que ler..

Aos restantes blog's do concelho de Avis, aqueles que detêm um olhar crítico do mundo, peço o favor de alargarem o campo de visão e olharem para as freguesias do concelho.
Assim a modos que jeito, 'p'ra genti' ir tando informados do que se passa...

Avis

Em relação à questão levantada pelo Maranhão, o sapatito ainda não deu sinais de vida.
Já se contactou o FBI que enviará para cá Fox Mulder e Dana Scully (X-Files), que aproveitando observar um conjunto de fenómenos no Entroncamento, darão por cá uma saltada.


Praia Fluvial de Avis
Realizar-se-à durante a primeira semana de setembro, (teve que ser adiado) o grandioso, diria mesmo o 'Fabulástico' torneio de Voleibol de Praia de Avis, que já conta com a 6ª edição.
A actuar teremos artistas da terra, na areia NOVA, e sem 'borqueiros' que a nossa autarquia gentilmente lá colocou.
Poderão os atletas a partir de hoje dar início às actividades desportivas de Verão.
Já agora fica o apelo que as pessoas 'civilizadas' vão passear os 'lulus' a fim de obrar para outro lado, ou então coloquem-nos em cima da mesa onde comem.
(Peço imensa desculpa pela última linha mas tinha de ser, pois ele há gente levada da breca).
Aos srºs veraneantes que 'curtem' partir umas garrafas na areia, também um muito bem haja para eles e se possível uma morte lenta.
De resto boa sorte para todos os atletas que participarem.

ALÉMTUDO Edições

Foram-me oferecidos três livros.
Ao olhar para eles são imediatamente apetecíveis.
O primeiro as Receitas da D. Gertrudes, livro muito saboroso de receitas alentejanas como elas são, cá sem alarvidades de dissabores, sem misturas de temperos, as receitas lá escritas são de lamber os dedos e o fundo do prato. Experiência própria que já provei bastantes daquelas iguarias (Também sou alentejano a contar de muitas gerações atrás).
O segundo livro Carlota e o pássaro Avis, a história de uma menina que encontra o Pássaro Avis.
O terceiro ainda só lhe pôs o olhos à pressa e dá pelo título de Maria Capitoa, de escritor alentejano, fala-nos do alentejo 'profundo' e de três mulheres. Três gerações diferentes em conflito de idéias, cada uma com seus sonhos...

quinta-feira, agosto 21

Uma Águia sobrevou Avis!

Para começar a história explicamos o espaço temporal, que é hoje, e a altura que foi à pouco (antes de almoço, batia o sol a pique).

Tive que me ‘mexer’, estava eu a trabalhar afincadamente, e tive que me deslocar ao edifício do poder local. (Em trabalho, pequeno aparte para essas pessoas que dizem que fui ‘vadiar’).
Chegado ao Largo do Convento, encontro a área muito sossegada, o que é de estranhar, dado que a quantidade de pombos que costumam estar naquela zona não é pequena.
Verdade das verdades, eles só são muitos porque não prestam para comer, pois se fosse caso disso, de quando em vez lá haveria uns quantos a ser convidados para um petisco com os amigos....
Mas retornando ao que me traz aqui.

Estranhei todo aquele sossego ‘pardaleco’,( porque a confusão do estacionamento automóvel estava instalada à mesma.) mas eis que ouço um som que me é familiar, mas já não muitas vezes ouvido, pelo menos na zona habitacional, que foi o grito de uma Águia. (passa a chamar-se assim)
Para ser sincero e como estava com o sol a toda a força, de princípio pensei ser um pombo, mas nesse caso, era MUITO bem alimentado.
Ela lá fez o favor de se deslocar (rodopiando em círculos como é hábito delas), e então vendo as cores claras do peito, fez-me luz, era uma águia, daquelas que tem um nome em latim e tudo.
Andava a sobrevoar a zona do convento, certamente à procura de antepassados, e glórias passadas (especial homenagem a todos os benfiquistas).
Talvez em busca das ferramentas, que conta a lenda ela escondia...

Mas não, nada disso... Ela andava unicamente à pergunta de companhia para o almoço, assim do género de um pombito... Uma refeição a dois... A águia à mesa, o pombo no prato.
Mas, enquanto por ali estive parado a observar, tão vil atitude da águia, a mesma retraiu-se e não levou ninguém para almoçar fora.
Ah pois, se apanhasse algum pombo dava logo a chibadela à bófia.
E ela ia de cana.

Isto pensava eu com os meus botões, porque ela continuava indiferente a sua busca por algo que pudesse mordiscar.
Num vôo tranquilo, ali estava ela pairando acima do Convento de São Bento, em círculos desenhados ao milímetro.
Foi bonito....

Enchi o peito de ar e chamei-a, gritei como ela...
Tive de gritar várias vezes, e após mandar embora o cartucho (que foi o primeiro a aparecer), 2 cãezitos abandonados, várias vespas que não me largavam e um vendedor de seguros, lá se chegou a mim a águia.
Tivemos ali uma amena cavaqueira, futebol, cerveja, mulheres (Descobri que era um ‘águio’), e como não podia deixar de ser, falámos de Avis (ou Aviz, ou Avíz, cada pessoa escreva como quiser).

Desabafou-me que gritava do alto, e rodopiava tanto por duas razões:
Primeiramente porque assustava-a o estado da zona histórica, deixada ao abandono. As casas desabitadas, cujo proprietários nada fazem por elas, o estado do Convento que dia a dia se degrada... todas aquelas coisas que nos preocupam diariamente enquanto habitantes. (E outras que não posso divulgar que eram muito pessoais)

E segunda razão de sua presença e de tanta volta, havia sido a história que tinha lido neste mesmo blog (pois tem um carácter jornalístico impressionante, de bradar aos céus, tamanha é a aberração).
Entristeceu-se com uma princesa descalça e decidiu vir dar uma vista de olhos. Pois de alto vê-se melhor...


Dado isto agradecia que se a virem a sobrevoar Avis, não lhe atirem pedras.

Mensagem especial: Não era um milhafre, era mesmo uma águia, daquelas com a parte de baixo esbranquiçada

Blog's de Ouro

Se por ventura vier a existir tal prémio, Avis tem de ganhar um por ser o mais populoso, ou melhor a localidade mais blogada per capita.

....O Avisense apareceu para nos dar uma vista a partir Do Castelo, agora resta saber é se,de zona altaneira o que verá ele....

quarta-feira, agosto 20

Histórias, Poemas e Quadras

A associação dos Amigos do Concelho de Avis realizou já este ano uns jogos florais.
o texto abaixo transcrito é o vencedor do conto, no site podemos encontrar os textos premiados

*
Do Fundo da Terra

Era a terra. Uma terra bruta e virgem a parir pedras por todos os lados. Uma terra pequena, entre dois riachos sinuosos, que morria em bico na magia do coaxar das rãs em tardes quentes de Verão. Era a terra comprada, a terra conquistada com suor e mágoa. Uma terra ruim.
Fortunato comprou a terra e fez a casa. Pedra sobre pedra, sonho sobre sonho, mulher, filhos, vida. Torná-la fecunda; fazer brotar daquele chão uma seiva que lhe provasse ter valido a pena ter vindo de tão longe para sonhar...
Depois era a casa. Aquela que tinha sido possível. A cozinha, a casa de fora com os três degraus de laje, os quartos de dormir, a adega, o forno, a eira e o sonho. E a água; a água que foi brotando milagrosamente das entranhas das pedras no fundo dos poços. A água que não faltaria mais, nem nos anos de seca, e que chegaria para todas as famílias do lugar.
Com o tempo vieram as árvores; as oliveiras à volta, as figueiras de Santo António ao fundo, na margem da ribeira, uma carreira de maçã-espelho encostada à estrada e que era um gosto ver, uma pereira bojarda que se fez tão grande que quase chegava ao céu, três ginjeiras de folha encostadas ao poço de baixo, mais dois limoeiros e uma ameixeira roxa. Do lado de baixo, ao fundo, na extrema com as terras do Salvador da Maia, duas nogueiras e uma pereira de pé-curto que iam morrer na primeira carreira de vinha que Fortunato meteu, para experiência. Aquilo ia dar! E no ano a seguir encheu metade do monte de cepas de vinho e de mesa, e a terra deixou de parir pedras e desolação.
..(Ler Mais)


PAULO JORGE PIMENTEL RAMOS CÂMARA


Descalça - A história de uma princesa calçada de pele de batata

Havia uma Princesa, que tendo que partir de determinado lugar, teve que abalar sem os sapatos. Isto na esperança que algum príncipe encantado lhe os fosse levar.
Mas como príncipes encantados já não existem (se é que chegaram a existir), a pobre Princesa (porque essas hoje em dia ainda existem e mais bonitas que antes) teve de realizar uma luta com reais dragões por forma a recuperar os sapatinhos...
Após alguma insistência da parte dela, e após chamar em alta voz por ambos os sapatitos... lá houve um que se dignou a aparecer...
Porque do outro, nem sombras...
Se calhar algum ‘príncipe’ o tem resgatado por forma a pedir o dinheirito.
Ou há a hipótese de alguma princesa encontrar-se na posse do mesmo com maus propósitos...
Há também a hipótese do próprio ter decidido abandonar a pobre princesa....

Se alguém por aí o vir diga-lhe que a Princesa anda à sua procura e tem saudades dele.

terça-feira, agosto 19

Pesquisando Aviz

Numa pesquisa pela palavra Aviz, vamos encontrar algo de maisou menos surpreendente, ainda assim serve para esboçar um sorriso...
Pois esta pesquisa leva-nos a encontrar o Aeródromo de Aviz, e não posso deixar de esboçar um sorriso, pois constato que os amantes de ultra leve sediados na freguesia de Santo António de Alcórrego, não tem uma mas sim duas pistas de aviação.
Ah pois.... Qualquer dia começamos a ter autênticas concentrações de vôo.

A não esquecer: N 39º 00, 87' -- W 007º 54, 76' a localização do mesmo para essa quantidade de aves raras que por aí andam..

A Televisão de Ontem

Relembrando as séries de televisão antigas, animadas ou com gente ‘real’ fui encontrar no Brasil um site com montes de séries e Desenhos animados.
Aliás o termo correcto é ‘Bués’.
o Mofolândia, reporta um conjunto de séries televisionadas no Brasil, algumas também vieram a Portugal, entretanto pesquisei em pelos nossos servidores e não encontrei, ou o que encontrei não foi significativo.
Falo-vos de programas como a Heidi, o Marco, dentro de uma outra onda, menos lamechas, os Estrumpfes e o Scooby Doo, e depois já mais recentemente os Transformers e os Thundercats.
Mas ele também há as séries, como o Bonanza (sim eu também vi o Bonanza), o Zorro, o Espaço 1999...E como não podia deixar de ser.....
Trummmmm (rufar de tambores, pandeiretas, tímbalos e tudo o que dê para o fazer)
ALF!!! Aquele simpático ser, com um estômago do tamanho de hoje, amanhã e do dia a seguir.

Passem por lá, pelo menos para recordar....

(p.s.: Eu não me baldo ao trabalho, não tenho culpa que um dos meus serviços seja, navegar na Internet)

segunda-feira, agosto 18

Site com Mais 1 Amigo

Pois é, Pois é.
A família uma pessoa é obrigada a tê-la, mas os amigos, esses podemos escolher.
Em primeiríssima mão informo que o site de Fotografia de Jorge Nunes, adicionou mais um amigo.
Um Site de fotografias que passa a contar com uma mais valia.
As fotos novas são de autoria de José Eduardo Gonçalves, fotógrafo que já realizou duas exposições nesta vila.

Resta-me desejar continuação de bons disparos.

Sem correios na sociedade de informação.

Habituei-me a respeitar o serviço dos Correios. É das poucas coisas que funcionam em Portugal, dizia eu. As cartas e encomendas partiam e chegavam sem sobressaltos. Nem pensávamos nisso. Era como um bom árbitro de futebol, tanto melhor quanto menos desse nas vistas. Não era cem por cento eficiente, mas a percentagem de satisfação era muito aceitável. Hoje, ao passar à porta do posto dos Correios, vi algumas pessoas à espera no hall. Dada a hora achei que alguém se tinha atrasado ou que havia uma greve que me tinha escapado. Puro engano: disseram-me depois que a D. Antónia foi de férias e não foi substítuida.
Já nem o código postal nos safa. "Meio caminho andado" fazemos nós, o outro meio, hoje, pelo menos, os correios não o fazem.
O Maranhão


É bom saber que o Maranhão baixou o caudal mas não secou.

As Caixas Multibanco da minha terra

Não bastando, a forte inutilização das caixas multibanco em Avis, em que durantes os fins de semana transactos nos têm prendado com a ausência de dinheiro, ou então mesmo com a ausência de funcionamento, e a forma impávida como os comerciantes locais reagem à situação (não fazendo nada, outros reagem de forma violenta e usando o corpo, encolhem os ombros), pois ao fim e ao cabo o dinheiro que viria a circular proveniente dessas máquinas, grande parte dele seria utilizado no comércio local.
Bem vistas as coisas, é melhor que o dinheiro fique por lá, se mais tarde ou mais cedo vai lá parar... Assim ao menos escusa-se de sujar as notas e as moedas, e não há assim necessidade de despesas de deslocação para fazermos circular o dinheiro.
Bem haja então a todos os comerciantes locais que vêm o seu dinheiro parado nos bancos, e bem haja às entidades bancárias por nos oferecerem viagens às outras localidades por forma a conseguir ter dinheiro.

Mas conforme o transcrito em cima, não bastando.... Tal não é que associado a este fenómeno de mau funcionamento que pelos vistos alastra hoje pegou-se ao correio.
(obrigado Maranhão)

Numa Volta ao Mundo

Estando eu a consultar um livro de alta cultura... não é mas podia ser...
Bem a ser franco estava mesmo era a ler a revista Volta ao Mundo. A ver imagens daqueles sítios fenomenais onde nunca haverei de ir. Mas pelo menos vejo fotos de quem lá esteve.
Mas tristezas à parte, eis que na revista de Junho de 2003 encontro, (verdade não encontrei nada porque o artigo foi lá colocado de propósito) um artigo com o título ‘Oásis na planície’.
Este artigo vem falar das barragens de Maranhão e Montargil.
É um artigo que vale pela publicidade e promoção às albufeiras, bem como por algumas imagens.
É bom... é bom saber que tal aparece numa boa publicidade para passar uns dias, e nós aqui ao lado que tanto a desprezamos...
É a vida....

Escritas....

O compadre Sexo dos Anjos não deixa de me surpreender.
Desta vez com um Poema de Mário Saa.
Escritor, poeta, curioso de Arquelogia.
Tendo reunido um considerável espólio que pode ser visitado em Ervedal.
Localidade, freguesia do concelho de Avis, onde se encontra a Fundação Arquivo Paes Telles.

Fica aqui a sugestão de Visita.

E o muito obrigado ao Compadre Sexo dos Anjos, por lembrar os escritores portugueses.

domingo, agosto 17

A Internet de Hoje...

E se eu gostasse de ver uma bandeira ??
Pergunta do mais estranho que pode existir, mas com razão de ser...
Aposto que muitos não sabiam que o Maranhão (freguesia) tem uma bandeira...

Pois é... Mas tem e bem engraçadita.
No site de hoje pode-se encontrar grande parte das bandeiras que vigoram por este país afora.
de forma sucinta uma página de Heráldica.

Fica o endereço do Físico

Homem

Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.

António Gedeão

sexta-feira, agosto 15

Não sou eu que fico a perder....

Eu já lá dei uma volta, aliás uma grande volta pois passei a pente fino....

Vale a pena, merece consideração e um muito bem haja.
Passei pelo Blog do compadre (se me é permitido esta forma de o tratar, se não for já está o mal feito) Sexo dos Anjos, e mais lhes digo, gostei do que li.
Se por acaso tiverem tempo na vida "ocupada" que hoje em dia todos têm, passem por lá e parem, não só para ver, mas também para ler.

Internet e Fotografia.

Andei a dar uma volta pela 'aldeia global'....
E eis que entre um ou outro router dou de caras com 2 sites.
São ambos do mesmo fotógrafo, conhecido internéticamente (se é que a palavra existe) por peregrino da Terra.
São sites que merecem ser vistos, e através de Ctrl+D ser adicionados nos Favoritos. (pelo menos na minha pasta está)
Só têm um único senão, são mais pesados que chaimites. Verdade. Mesmo em ligações rápidas os maganos são pesados.

Earth Pilgrim : Spiritus Mundi

Eccentris - Haute Future

quinta-feira, agosto 14

Havia um cão!!!

Não sei porquê nem por quem mas ia para abalar e apeteceu-me vir aqui deixar uma frase.

Do you remember DUNGA??

Foi uma questão levantada por um turista holandês? (Peter)

Ao olhar para o Clube Náutico hoje em dia, ai a minha cabeça.... queria dizer para o Água Doce. e lembro-me do Dunga!
Para quem não o conheceu Dunga era um rafeiro alentejano. Verdade, verdade parecia mais um cavalo do que um cão, mas dócil que nem um cordeiro.
Delírio das crianças, Dunga aturava-lhes tudo, menos aproximações ao gamelão.

E esta conversa toda porquê??? Devido que na altura semearam as árvores que hoje lá estão na zona de esplanada, e elas bravamente lutaram contra as investidas de Dunga, na altura cachorro.
Ele bem que tentou desenraizá-las, mas, elas tinha conseguido raízes suficientes para se fixar.

Hoje em dia, já sem Dunga, ainda têm as raízes, mas ainda não ganharam pernas para se deslocar a um sítio com água.
Mas é bom saber que regar as árvores não é da responsabilidade de ninguém, desabafando, sempre é mais fácil empurrar a culpa de um lado para o outro.

Mas também deixem para lá, se as regassem as árvores cresciam e depois faziam sombra... Isso podia estragar a paisagem.. e de qualquer das maneiras os ramos secos também fazem sombra..... Pouca.... mas fazem.

Agora referenciando a Albufeira do Maranhão

Fim de semana, alargado, enquanto outros vão de férias eu vou-me contentando com um ou outro fim de semana....

Vim aqui deixar uma mensagem.
Porque não visitar o site da autarquia de Avis? Encontrei lá um ficheiro....
Aliás encontrei muitos que, há bastantes por lá.

Mas um que me relembrou o Desastre Ecológico da Albufeira do Maranhão.

Visitem.
E depois como o apelo que lá aparece porque não visitar a biblioteca?! Pois esta não é feita só de livros. É o também feita por pessoas.
E especialmente por essas.
Ainda outro dia em amena cavaqueira com os ditos nas estantes eles me confessavam que o que mais gostavam era passear de casa em casa, serem folheados por mãos diferentes, vistos por outros olhos.

Mas entretanto não... Por lá estão sozinhos todos juntos.

+ Internet... e recordações de infância!!!

Era catraio.... E vi um filme de nome Puff.

Agora um bocadito mais velho pergunto a meus amigos, colegas, conhecidos, e outras gentes se recordam -Puff, O dragão mágico.

Eis que a resposta surge quase sempre, um redondo - Não

Ainda assim deixo o endereço onde se pode retirar toda a história, emprestar aos mais novos para ler.
Se é uma história por causa do mundo da droga, se é simplesmente uma história infantil... cada um que a leia com seus olhos e pense com sua cabeça, e aproveite-a da melhor maneira

Puff, The Magic Dragon

:-)

O IRC

Eu estou-me a lixar para todos!!!
A minha opinião conta para mim, e como ditador de mim próprio, eu quero posso, e mando em mim! (às vezes)

O Internet Relay Chat, vulgarmente apelidado de Mirc (quando este é um programa de nome técnico script de IRC), é bom!
Devo ser dos poucos que têm esta opinião, acho o IRC bom pois ouve alturas em que para puder trabalhar era necessário ter o irc ligado, dado que não havia ninguém nas redondezas que me auxiliasse, e lá encontrava gentes...
Gentes de mundo e meio, depois era entrar num canal (aquela coisa do #) e perguntar, alguém haveria de me responder.

Em relação às identidades....
Como o poema abaixo, cada um vê o que quer, onde quer e quando quer. Já que no mundo real tal não é permitido porque não num mundo Diagonal ao real sê-lo. Ser indefinido, não ter idade, não ter nome (bem isto temos que ter nem que seja o de Guest1281948 e trocó passo), não ter lugar.
Simplesmente dar uma volta por ali encontrar alguém com vontade de conversar (e que dispense as perguntas, nome, idade, ddtc) e simplesmente converse.
Converse acerca de tudo! e ao mesmo tempo de nada.
Encontrar alguém a quem desabafar os nossos segredos... é certo que a alguém que não faço a mínima idéia de quem se trata, mas de lá também não fazem...

O que digo aos papás e mamãs que lerem este blog. É que o IRC faz bem... permite trocar impressões... Agora também lhes digo eduquem vossos filhos de forma a conseguirem manter um diálogo um pouco maior que - Olá!

Para quê?? para que as conversas não seja do género, de piiiiiiiii, resposta piiiiiiii.
É que torna-se engraçado quando dizemos que só há pessoas ordinárias no IRC, qd nós próprios, em casa, somos iguais ou piores que os ditos ordinários..

Façam uso de um comando para os ordinários /ignore (Nick)
Se olharem atentamente o IRC é bom, mas como tudo na vida à que escolher....

Impressão Digital

Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.

Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.

Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.

Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.

Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.

António Gedeão

quarta-feira, agosto 13

Ainda mais Avis!!!!

"Mais um bilhete,.... Mais uma viagem!"
Gritava o homem do carrossel.
Assim estou eu, mais um click, mais uma viagem pelo mundo internético
Isto do blog, não sei se por ser novidade para mim, mas é viciante, pareço uma criança com um brinquedo novo!!!

Mas pronto o que me traz agora aqui é a divulgação de um site de gente amiga!
Amália Rodrigues é o assunto por lá retratado.
Este site tem como webdesigner Arnaldo Canelas, a quem tenho a dizer: "Os meus sinceros parabéns!" não só pelo desgin do site, bem como por todo o trabalho de pesquisa realizado para a elaboração do mesmo.
É um site para quem goste de Fado convém dar por lá um pulito.

Avis Capital do Blog

Numa voltinha pela 'Aldeia Global' eis que surge:Triste Avis.
É mais um olhar atento, para o bom e o mau que esta terra madrasta nos ofereçe.!

E as piscinas municipais.....

Em resposta ao vizinho blog Bom Diiiiia Alentejo, e em relação ao funcionamento, e funcionários da piscina.
É bom ver que ainda há um zeloso funcionário que tenta "trabalhar", pena é que não o faça no serviço que lhe diz respeito....

É engraçado ouvir os mais velhos dizer que se vive de recordações, e eu com 3 -15 dias de vida e começo já a dar comigo embrulhado em recordações.
Recordações essas que me remetem para uma piscina Municipal de Avis um espaço agradável, numa altura que pessoas que por lá 'buliam' porque a essa data que eu me reporto, lá bulia-se, justificava-se o ordenado!

E não se ia colocar em ordem simplesmente as pessoas que se conhecem (até pq essas digamos de qd em vez fechava-se mais os olhos, ao fim e ao cabo eram os filhos da terra), e informava-se antes os transeuntes, os emigrantes, e todos aqueles que passam cá uma semana por ano e acham que serão reis e senhores... ah... e ia-me esquecendo os tb utilizadores do parque de campismo que a caro custo juntavam umas moeditas para puder pagar a entrada da piscina, dado o montante exorbitante que eram obrigados a pagar de diária no parque.
Esses sim violavam uma das regras de básicas de segurança de utilização da piscina e eram convidados a ausentar-se da área.
Não se ia ao ridículo da situação reportada em Bom Diiiiia Alentejo, para depois de tão correcta(?!) atitude simplesmente se passar as restantes fartura de 3 horas de trabalho a cansar a cadeira.

Eram outros tempos em que uma pessoa conseguia levar a família para a piscina e saber que ao andar na água não corria o risco de ao nadar ter um encontro imediato com alguém de 'fora' que decidi dar um lindo salto acrobático para a água.
Bem mas quem por acaso é que anda a nadar na água é que é culpado. não olha para cima quando anda na água.....
Após assisitir a isto o 'Vigilante' prontamente encolhe os ombros, e afirma "Que queres que faça?"

Se calhar alertar o saltador para o perigo da atitude que havia antes tido!?!? Tratar-se-ia de uma boa hipótese...
MAs não!!! O jovem era de fora... e se por acaso ele responde torto.

Temos de ter tolerância e compreender, porquê ficar chateado com o serviço e fazermos pelo mesmo, se podemos passar todo o tempo de 'trabalho' sem fazer 'ponta de corno' e receber o mesmo ao fim do mês.
Os utentes da piscina que se preocupam com a segurança deles próprios e dos demais... esses... -"Que fiquem em casa".

Que Força é Essa

Vi-te a trabalhar o dia inteiro
construir as cidades pr'ós outros
carregar pedras, desperdiçar
muita força pra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força pra pouco dinheiro

Que força é essa
que trazes nos braços
que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que te põe de bem com outros
e de mal contigo
Que força é essa, amigo

Não me digas que não me compr'endes
quando os dias se tornam azedos
não me digas que nunca sentiste
uma força a crescer-te nos dedos
e uma raiva a nascer-te nos dentes
Não me digas que não me compr'endes

Que força é essa
que trazes nos braços
que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que te põe de bem com outros
e de mal contigo
Que força é essa, amigo


'Sérgio Godinho - 1971'

terça-feira, agosto 12

Desabafando.....

Pfffuii.....

Os incêndios, desabafos meus acerca do assunto.
Tema mais que batido, e 'ardido', já começo a achar que grande parte dos incêndios é originado pelas faí­scas entre os polí­ticos portugueses.
Todos têm uma opinião, todos tem uma idéia mas porque será que ainda nenhum teve uma atitude, uma acção, ou melhor uma reacção.
..... Mas à  parte disto o meu desabafo vai mesmo para os sr jornalistas, que tão 'boa cobertura' nos têm oferecido dos incêndios acontecimento.

É vergonhosa a forma de actuação de alguns jornalistas, de uma falta de gosto, e desrespeito pelo esforço de homens que a troco de nada tentam dizimar os incêndios.
Colocam em risco as suas vidas, como no caso da cobertura de o fogo em Nisa em que coloca-se a ele e toda a equipa de reportagem em perigo sem a mínima necessidade quando quase é abraçado pelas chamas.

é com "Nojo" e friso bem esta palavra pq tal reportagem em directo vou o que me causou foi ânsias, de um jornalista da SIC que ao fazer a cobertura ao incêndio consegue proferir tão bem as frases, "estamos aqui junto de uma área em chamas, ali mais à  frente pode-se ver uma senhora que tenta salvar a casa da fúria das chamas, e não há nenhum bombeiro por perto.." Informe-se que na altura dos cerca de 150 homens de corporações VOLUNTÁRIAS que combatiam as chamas só tinham uma frente de 30 kms para combater. coisita pouca, foi só uma pequena desatenção....
E se por acaso a casa não pegou fogo muito provavelmente terá sido graças aos srºs Jornalistas que dado os bombeiros não conseguirem ainda ter chegado, deram o precioso auxilio de toda a equipa de reportagem, pois ao fim e ao cabo quase conseguiamos assistir à  casa a arder em directo.
Isto tudo enquanto o srº Jornalista tão bravemente nos informava em directo, acredito piamente que a proprietária da habitação lhe ficará eternamente grata.
Não teria sido muito mais notí­cia o jornalista puder dizer na televisão, " srºs telespectadores, pedimos imensa desculpa mas só agora nos foi possí­vel dar esta reportagem pois temos estado a ajudar a combater um incêndio, dado a falta de meios, todas as ajudas são poucas...."
A minha mágoa é maior pq enquanto foi o directo em que a senhora aflitivamente lutava por salvar o que era dela, e o jornalista 'Tão Bravemente' estava perto das chamas a informar-nos deu chegada uma equipa de bombeiros. Vai lá uma pessoa compreender pq ainda 1 minuto antes tinha informado que os bombeiros nem estavam por perto... estranho...

É também com bastante tristeza e mágoa que vejo um dos canais de televisão usar como imagem para chamar a atenção dos mais fracos de cérebro (entenda-se os que buscam notíci­as sensacionalistas), a imagem da entrevista a um comandante de uma corporação completamente em desespero e exausto tenta com todas as forças chegar a todo o lado...

Os homens andam estafadí­ssimos, as máquinas cansadas, o agradecimento que têm das populações no imediato é muito mau, (à  posterior e de cabeça fria agradecem e compreendem o esforço dos soldados da paz) compreende-se pq as pessoas estão a ver todo o que têm ameaçado, e os meios de comunicação o que conseguem é mostrar um homem em completo desespero e no fim das suas forças.
Eu gostaria que o srº jornalista tivesse informado à quantas horas andava aquele sr a combater a chamas, à qts horas não sabia o que era descansar.
Bem mas visto da maneira que a comunicação social hoje em dia está isso nunca na vida seria notícia.

Não quero com isto dizer que os jornalistas são maus, mas ponderem um pouco qd estão em directo e pensem antes de falar.
Olá Mundo

Fechado numa sala,... a Derreter neste alentejo ardido, decidi-me.....
Vou criar mais um espaço meu para desabafos...
Algumas coisas hão-de sair