E quando catraio, recordo-me com alegria, do esforço que era para arrancar uma laranja...
A idéia não era propriamente para alimentação, pelo menos para os que não conseguem comer com a roupa.
Era mesmo só para lançarmos uns aos outros, e a brincadeira só acabava após dois ou três 'feridos'.
Mas não colhíamos das boas, das da baía, essas ficavam na árvore, pois se tivéssemos fome....
Era só aquelas azedas.
Mas agora já percebo porque ralhavam connosco. Na altura achávamos que estavam só a ser desagradáveis.
Mas até tinham razão... Só se esqueciam que éramos crianças...
E quando o fazíamos, sonhávamos.
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